
A Chegada é um filme de ficção científica que te faz pensar, sabe? Fala sobre comunicação, tempo e como a gente lida com as coisas, de um jeito bem pessoal. Dirigido pelo Denis Villeneuve, o filme mostra a vida da linguista Louise Banks, que embarca numa parada meio louca, tentando entender como a linguagem muda tudo, até nossa visão do tempo. Em vez de só mostrar ETs e guerras espaciais, o filme prefere mostrar nossas emoções e as escolhas que a gente faz na vida.
A história começa com doze naves alienígenas que aterrissam em vários cantos do mundo. As naves são tipo uns casulos gigantes e misteriosos. Ninguém ataca, não mandam recado nem nada. As conchas ficam lá, paradas no ar, e o mundo entra em pânico, mas também fica curioso. Os governos ficam de olho, com medo de que os ETs causem alguma confusão.
A Louise Banks, uma linguista famosa, é chamada pelo exército americano porque ela manja muito de línguas difíceis. Ela entra pra equipe do coronel Weber e trabalha com o físico Ian Donnelly. A missão é descobrir por que os aliens vieram pra cá. O mundo precisa de respostas antes que o medo e a política causem uma guerra.
Quando entram na nave, Louise e Ian dão de cara com os heptapods, uns bichos grandões com sete pernas. Eles se comunicam com símbolos redondos que soltam no ar, tipo fumaça. Cada símbolo é cheio de detalhes e parece ter vários significados. Pra Louise, isso é uma língua totalmente nova, que precisa de tradução, mas também de entender a cultura, a lógica e a filosofia dos caras. A pesquisa vira uma novela, e ela tem que tomar cuidado pra não entender tudo errado e dar ruim.
Conforme a Louise vai aprendendo a língua dos heptapods, ela começa a ter umas visões estranhas com uma menina: lembranças meio soltas, cenas de carinho e tristeza também. No começo, parece que é só o estresse. Mas quanto mais ela aprende a língua, mais as visões ficam fortes e desconexas da realidade.
Enquanto isso, a situação no mundo fica tensa. Os países que também estão tentando falar com os aliens começam a entender a língua de jeitos diferentes, e rola umas tretas. Alguns acham que os aliens são ameaças, mesmo sem ter certeza. A China e a Rússia param de se ajudar, e uns grupos radicais começam a atacar os lugares onde estudam os ETs. A tensão aumenta e os países param de se entender.
No meio desse caos, a Louise tem uma ideia genial: ela percebe que a língua dos heptapods não é só um monte de palavras, mas um jeito de pensar diferente, que não segue a linha do tempo normal. Quem aprende a língua começa a ver o tempo de outro jeito: passado, presente e futuro viram uma coisa só. A língua muda a cabeça da pessoa. Quando ela entende isso, a Louise saca qual é a mensagem dos aliens: eles vieram dar um presente, não causar problema.
O presente é a língua deles, que deixa a gente ver o futuro. Segundo os heptapods, a gente vai precisar dessa habilidade daqui a três mil anos, quando as duas espécies vão ter que se ajudar. Pra isso acontecer, a gente tem que começar a se entender agora.
Enquanto os governos acham que os aliens falaram arma no sentido de ataque, a Louise entende que eles queriam dizer ferramenta. Uma ferramenta que pode salvar a gente da destruição. Quando o mundo tá quase entrando em guerra, a Louise usa o que aprendeu sobre o tempo pra ver o futuro e descobre umas coisas sobre o presidente da China. Com essa informação, ela impede a guerra e faz os países voltarem a se falar.
É aí que a Louise finalmente entende as visões: não são lembranças, mas coisas que vão acontecer. A menina que ela vê é a filha que ela vai ter, que vai ser uma criança esperta, mas que vai morrer nova por causa de uma doença. A Louise entende que, ao aprender a língua dos heptapods, ela também aceita saber o que vai acontecer com ela, inclusive as coisas ruins. Mesmo assim, ela decide viver tudo: o amor, a alegria e a tristeza. Afinal, a vida vale a pena, mesmo quando a gente já sabe o final.
Ao lado do Ian, que no futuro vai ser o pai da menina, a Louise encara a situação de boa. O filme mostra que saber o futuro não é uma maldição, mas uma chance de aproveitar o presente. A Chegada transforma a ficção científica numa história bonita e profunda, que mostra como a língua, o tempo, as emoções e a nossa vida se misturam. É uma história sobre comunicação, escolhas e aceitação.
Onde Ver A Chegada
Streaming: Tem no Amazon Prime Video e Netflix (pode mudar dependendo de onde você mora).
Aluguel ou compra: No Google Play Filmes, Apple TV e YouTube Filmes.
TV: Às vezes passa em canais de filmes pagos.
(Informações básicas, sem fontes.)
10 Coisas Legais Sobre A Chegada
Livro: A história veio do conto Story of Your Life, de Ted Chiang, que ganhou um monte de prêmios de ficção científica.
Língua inventada: Os símbolos dos aliens foram feitos por designers e linguistas, com mais de 100 desenhos diferentes.
Aliens realistas: O pessoal dos efeitos visuais queria que os bichos fossem bem estranhos, mas que mostrassem o que estavam sentindo.
Nome: Antes, o filme ia se chamar Story of Your Life, igual ao conto, mas mudaram para chamar mais a atenção do público.
Filmagem: As cenas foram gravadas de um jeito meio fora de ordem, para mostrar como o tempo funciona no filme.
Amy Adams: Muita gente achou que ela merecia um Oscar pela atuação, mas ela não foi indicada.
Ajudinha: Linguistas de verdade deram umas dicas para a Dra. Louise Banks parecer mais realista na hora de decifrar a língua dos aliens.
Grana: O filme não teve tanto dinheiro quanto outros filmes de ficção científica.
Final: Algumas coisas foram mudadas no final para emocionar mais o público, principalmente as cenas da filha da Louise.
Filosofia: A ideia de que a língua muda a forma como a gente vê o tempo veio de uma teoria real da linguística, chamada hipótese Sapir-Whorf.