
Harry Potter e o Cálice de Fogo é um dos momentos mais tensos da história toda. A magia vira coisa séria, com perigos bem reais. Acompanhamos o quarto ano de Harry em Hogwarts, cheio de desafios, amizades inesperadas e o retorno assustador das trevas.
Tudo começa com uns sonhos esquisitos que não deixam Harry em paz. Ele vê Voldemort fraco, se escondendo e tramando a volta com a ajuda dos seus seguidores. Esses pesadelos já mostram que algo ruim está para acontecer. Daí, Harry e a família Weasley vão assistir à Copa Mundial de Quadribol, que junta bruxos do mundo todo. A festa é boa, mas os Comensais da Morte atacam o acampamento e deixam a Marca Negra no céu, para dar aquele medo. É o primeiro sinal de que a coisa vai ficar feia.
Quando voltam para Hogwarts, rola a notícia de que a escola vai sediar o Torneio Tribruxo, uma competição antiga entre escolas de magia. Famoso pela glória e pelo perigo, já que os participantes encaram provas arriscadas que exigem coragem e inteligência. Cada escola escolhe um campeão com a ajuda do Cálice de Fogo, um negócio mágico que sabe quem é bom de verdade.
Os escolhidos são Cedrico Diggory, de Hogwarts; Viktor Krum, um craque do quadribol de Durmstrang; e Fleur Delacour, da escola Beauxbatons. Mas, de repente, sai um quarto nome do Cálice: Harry Potter. Ninguém entende nada, porque Harry é novo demais, não se inscreveu e não podia participar de jeito nenhum. Mas, já que o Cálice o escolheu, não tem como voltar atrás.
A vida de Harry vira de cabeça para baixo: uns alunos o isolam, achando que ele quer aparecer; outros desconfiam; e para piorar, ele briga com Rony, que acha que Harry se inscreveu escondido. A coisa esquenta quando Harry percebe que as provas são sérias e que alguém o colocou ali com segundas intenções.
Na primeira prova, tem que enfrentar dragões para pegar um ovo de ouro. Harry escuta os conselhos de Hagrid e usa suas manobras de voo para enrolar o bicho e pegar o ovo. Essa vitória dá um gás nele, mas também mostra que o torneio é mais que uma brincadeira.
Na segunda prova, os campeões vão para o fundo do Lago Negro para salvar pessoas importantes, cercados por sereianos e outras criaturas nada amigáveis. Harry mostra que tem um bom coração e se recusa a deixar os outros para trás, mesmo que isso o prejudique. Assim, ele mostra que o torneio não está só formando um bruxo, mas um líder.
Enquanto isso, outras coisas acontecem e deixam tudo mais tenso. Moody, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, fica de olho em Harry e dá uns toques estranhos para ajudá-lo. Hermione se preocupa em proteger os elfos domésticos, e Rony tenta lidar com a insegurança e o ciúme. A galera de fora também agita Hogwarts, principalmente quando chega o baile de inverno, que aproxima os alunos e causa um monte de tretas e paixões.
Só que a terceira prova é que joga a história num buraco bem mais fundo. Os campeões entram num labirinto cheio de feitiços e monstros, criado para deixar todo mundo confuso e testar o psicológico. Harry e Cedrico enfrentam perigos de morte e percebem que o torneio saiu do controle. Então, eles resolvem pegar a Taça Tribruxo juntos, mostrando que são parceiros e se respeitam.
Só que a taça era uma armadilha. Eles vão parar num cemitério escuro, onde Peter Pettigrew e Voldemort estão esperando. Cedrico é morto na hora, numa das cenas mais pesadas da saga. Harry, sem ter para onde correr, assiste ao ritual que traz Voldemort de volta, agora com o corpo completo. A luta dos dois é rápida, tensa e cheia de significados, com as varinhas criando um barato chamado Priori Incantatem.
Com muito custo, Harry consegue fugir e volta para Hogwarts com o corpo de Cedrico. A escola fica arrasada com a morte do garoto. No meio da confusão, descobrem quem era o Moody de verdade: Barty Crouch Jr., um Comensal da Morte disfarçado com Poção Polissuco. O plano dele era manipular o torneio para que Harry chegasse ao cemitério e fosse usado no ritual de Voldemort.
O final é triste e importante. Harry entende que o mundo da magia nunca mais será o mesmo. Voldemort voltou — e ninguém vai poder fingir que isso não aconteceu por muito tempo.
Harry Potter e o Cálice de Fogo é um divisor de águas, mostrando a passagem da infância para a guerra, a coragem de Harry, a fragilidade das amizades e o início de uma luta que vai mudar todo o mundo mágico.
Onde ver “Harry Potter e o Cálice de Fogo”
No Brasil, “Harry Potter e o Cálice de Fogo” sempre pinta no Max e também dá pra alugar ou comprar no Prime Video, Google Play e Apple TV. É bom checar, mas em geral é por lá que ele aparece.
Coisas Legais sobre o Filme
Foi o primeiro filme da saga a ter classificação mais alta em vários países por ser mais dark.
As cenas do Torneio Tribruxo deram o maior trabalho com os efeitos especiais.
O dragão da primeira prova teve mais de 600 detalhes animados, um por um.
O Baile de Inverno foi filmado num dos maiores cenários da série.
Robert Pattinson (Cedrico Diggory) foi escolhido por ser legal e gente boa, segundo o pessoal.
A prova do lago levou semanas pra filmar, com o elenco aprendendo a mergulhar e prender a respiração.
Fizeram mais de 100 figurinos diferentes só pro Baile de Inverno.
O visual dos Comensais da Morte mudou nesse filme e virou referência pros outros.
O labirinto final foi montado de verdade em parte, com uns corredores que fechavam de verdade.
A volta de Voldemort marcou a estreia de Ralph Fiennes, que mandou muito bem e virou um dos mais marcantes da série.