Interestelar

Interestelar fala de um futuro bem próximo onde a Terra tá quase no fim. As plantações não dão certo, umas tempestades de poeira gigantes engolem as cidades, e a gente tá quase sumindo do mapa. Sem guerras, sem tecnologia nova, sem sonhos grandes – só pensando em como sobreviver. Nesse mundo sem esperança, vive o Cooper, um cara que era piloto da NASA, mas virou fazendeiro, como quase todo mundo. Ele ama seus filhos, Murph e Tom, mas se sente mal por ter saído do céu e ter que ver o planeta morrer sem poder fazer nada.

A vida do Cooper muda quando a Murph, que é super inteligente e curiosa, começa a ver uns sinais meio estranhos no quarto dela. Uns livros caem da estante como se alguém tivesse empurrando, formando uns desenhos meio aleatórios. No começo ele não acredita muito, mas logo vê que não é coisa da cabeça dela – tem um recado ali. Esses sinais levam eles pra um lugar secreto da NASA, que tinha acabado oficialmente, mas ainda tava trabalhando escondido pra tentar salvar a gente.

Aí o Cooper reencontra um cara que ensinou muito pra ele, o professor Brand, que conta uma coisa chocante: uns tempos atrás, apareceu um buraco de minhoca perto de Saturno. Uma coisa que não era pra acontecer, abriu um caminho pra outra galáxia, onde acharam vários planetas que dava pra morar. A NASA mandou gente pra ver se dava certo, e agora precisa de um piloto bom pra comandar uma nova viagem – talvez a última – pra escolher qual desses planetas a gente pode começar de novo.

Dividido entre o amor pelos filhos e a vontade de salvar a humanidade, o Cooper topa a missão. A Murph não gosta nada disso, pede pra ele ficar, mas ele promete que volta. Dentro da nave Endurance, o Cooper vai com a cientista Amelia Brand, filha do professor Brand, mais dois pesquisadores e os robôs TARS e CASE, que são engraçados e tem cada personalidade.

Passar pelo buraco de minhoca é só o começo de uma caminhada cheia de sacrifícios, descobertas sobre a ciência e a tristeza de tá longe. O primeiro planeta que eles vão, perto de um buraco negro gigante chamado Gargantua, tem um tempo diferente: uma hora lá são sete anos aqui. Quando rola um monte de coisa ruim nesse mundo cheio de ondas enormes, eles voltam pra Endurance e já perderam décadas em poucas horas. O Cooper vê que seus filhos, principalmente a Murph, já cresceram sem ele – e as mensagens de vídeo que ele recebeu mostram que eles tão magoados e que o mundo tá cada vez pior.

Enquanto o Cooper se sente culpado pelo tempo perdido, a gente descobre que a Murph começou a trabalhar com o professor Brand, tentando resolver uma conta importante sobre a gravidade – o único jeito de tirar as pessoas da Terra em massa. Só que a Murph vê que o Brand mentiu: não dá pra resolver essa conta sem informações de dentro de um buraco negro, uma coisa quase impossível. A NASA sabia que a missão do Cooper não era salvar todo mundo – mas sim achar um lugar novo onde já tavam preparando uma colônia humana.

Quando a equipe da Endurance vai pra outro planeta, eles encontram o Dr. Mann, um dos caras que foram antes. Desesperado e meio louco por tá sozinho, o Mann inventou histórias sobre o planeta dele e tenta matar eles pra fugir de lá. Essa atitude leva a uma série de coisas ruins que atrapalham a missão e colocam o Cooper e a Amelia numa situação difícil.

Sem saída, o Cooper tem uma ideia arriscada: usar a força do Gargantua pra jogar a Amelia pro último planeta que pode dar certo – aquele que talvez dê pra viver. Ele e o TARS vão direto pro buraco negro pra pegar as informações que a Murph precisa. No meio da confusão, o Cooper é jogado pra fora da nossa realidade e acorda dentro de uma estrutura estranha: o tesseract, uma coisa criada por seres evoluídos que mexem com o tempo e o espaço. Lá, ele percebe que esses seres não são de outro planeta – são humanos do futuro, que evoluíram tanto que viraram quase deuses.

Aí o Cooper entende que ele sempre foi o fantasma do quarto da Murph. Usando a gravidade pra se comunicar, ele manda as coordenadas da NASA, o código binário e as informações do buraco negro pelo relógio que ele deixou pra Murph. No passado, a Murph, que virou uma cientista muito boa, entende a mensagem, resolve a conta e salva a humanidade, deixando construir umas estações espaciais gigantes perto de Saturno.

O Cooper acorda numa dessas estações, muito tempo depois. Lá, ele reencontra a Murph já velhinha, que diz pra ele ir de novo – dessa vez pro planeta onde a Amelia tá trabalhando sozinha pra começar a nova colônia humana. O Cooper, com amor, esperança e sentindo que é o destino dele, vai pra mais uma missão: reencontrar a Brand e ajudar a construir o futuro que a gente tanto lutou pra ter.

Interestelar é uma história grande sobre ciência, sacrifício, amor e a força que junta pais e filhos em todos os lugares.

Onde Assistir Interestelar

Na Netflix, você já pode assistir.

Na HBO Max, está lá também.

No Amazon Prime Video, dá para alugar ou comprar.

E na Apple TV, você pode comprar a versão digital.

Curiosidades

Consultoria científica de verdade

O físico Kip Thorne ajudou Christopher Nolan a fazer com que os buracos negros, buracos de minhoca e outros efeitos do filme fossem o mais certos possível.

O buraco negro mais parecido com um de verdade no cinema

O pessoal dos efeitos especiais criou a aparência de Gargantua usando cálculos de Thorne. Eram tantos cálculos que levava horas para fazer um único quadro.

A música veio do coração, não da cabeça

Hans Zimmer fez a música sem nem saber que era um filme de ficção científica. Nolan só pediu para ele fazer uma música sobre o sentimento entre um pai e um filho.

Muitas cenas foram filmadas em lugares de verdade

A fazenda onde o Cooper mora foi construída de verdade, com plantações de milho de verdade que foram plantadas só para o filme.

Os robôs TARS e CASE não foram feitos só por computador

Vários movimentos dos robôs foram feitos com peças de verdade controladas por pessoas, e o computador só foi usado para dar uns retoques.

O roteiro demorou anos para ficar pronto

A ideia original era do Steven Spielberg, mas acabou indo para o Nolan, que reescreveu a história com o irmão dele, Jonathan Nolan.

Quase não usaram tela verde

O Nolan prefere usar efeitos práticos. Em Interestelar, quase tudo que a gente vê foi filmado de verdade para os atores sentirem o realismo.

A biblioteca tesseract deu trabalho

A cena final, dentro do Tesseract, misturou cenários de verdade com computação gráfica, e virou uma das cenas mais famosas do filme.

A relatividade do tempo foi mostrada direitinho

O planeta onde uma hora vale sete anos foi feito com cálculos de verdade sobre como o tempo passa diferente perto de um buraco negro superpesado.

Final meio aberto, para cada um pensar o que quiser

O Nolan deixou o final meio aberto de propósito para cada um tirar as suas conclusões sobre o que acontece com o Cooper e o que é o Tesseract.

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Paulo Mateus

Oi, eu sou o Paulo Mateus, o cara por trás do Universo Pipoca. Sempre adorei filmes e séries – sou daquele tipo que gasta um tempão procurando coisas boas para assistir, seja descobrindo lançamentos ou revendo os clássicos. Criei este site justamente para dividir o que aprendi nessa jornada e dar uma mãozinha para quem busca algo legal para ver.

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