
O Agente Secreto está chegando e já é um dos filmes brasileiros que o pessoal mais comenta este ano, com Wagner Moura mandando muito bem, numa atuação bem complexa. A história se passa no final dos anos 70, num Brasil onde o governo ficava de olho em todo mundo, censurava tudo, e a galera vivia com medo por causa da política. É nesse clima tenso que rolam os segredos, as tretas e um monte de história sinistra que ninguém nunca contou.
No filme, Moura faz o Marcelo, um cara na dele e meio noiado com o que já passou na vida. Ele volta para Recife querendo um futuro melhor, mas logo percebe que tem gente de olho nele, gente que sabe coisas demais sobre ele. Ele começa a perceber que virou alvo de gente poderosa que prefere ficar no anonimato.
O diretor criou um clima pesado, que te deixa sem ar, com uma música que quase não se ouve, um visual carregado e uma vibe que mistura suspense e drama. A cidade também tem seu papel: os cantos escuros, os prédios velhos, as sombras e o passado dela criam um clima de neura e medo.
Wagner Moura arrebenta na atuação, mostrando um cara ao mesmo tempo frágil e forte. O personagem dele luta contra o que passou, contra os traumas e tenta decidir se vale a pena ir atrás da verdade. E em volta dele, o filme mostra personagens que representam os lados daquele tempo, cada um com suas razões e segredos.
O Agente Secreto é forte não só pela história, mas pelo que ele quer dizer: um filme que volta ao passado para mostrar coisas do presente, como o poder, a vigilância e o controle ainda existem por aí. É um suspense político que te deixa pensando um tempão depois que acaba.
Se você curte filmes fortes, com histórias que te fazem pensar e que mostram momentos marcantes da história, não pode perder esse.
Onde Assistir O Agente Secreto
No momento, você só consegue assistir ao filme nos cinemas aqui no Brasil, que é o jeito oficial.
Ainda não dá para saber quando ele vai pintar nos streamings ou para alugar digitalmente.
Quando rolar de ver online, deve ser por algum desses serviços. Enquanto isso, dá uma olhada nos horários dos cinemas perto de você!
Curiosidades
Wagner Moura se jogou de cabeça no papel. Ele estudou um monte de documentos, histórias e coisas da época para entender como pensava e agia alguém sempre vigiado.
Esse filme é a primeira vez que Wagner Moura e o diretor trabalham juntos num projeto político assim, juntando as ideias fortes dos dois sobre o cinema brasileiro.
Eles filmaram em lugares de verdade, tipo prédios antigos e ruas conservadas dos anos 70. A ideia era usar o mínimo possível de cenários feitos.
A produção caprichou nos detalhes dos ambientes, desde os aparelhos eletrônicos antigos até os móveis e objetos da década de 70. Tudo bem fiel!
O clima tenso do filme rolava até nos bastidores. Tinham cenas que exigiam silêncio total e movimentos bem leves pra passar a tensão que o personagem sentia.
O Wagner Moura quis fazer várias cenas sem dublê, principalmente as de perseguição e corridas em becos e prédios velhos.
A música do filme tem instrumentos e jeitos de gravar daquela época, o que deixa tudo mais imersivo e com um clima pesado.
O diretor chamou uns caras que manjam da história pra ter certeza de que até as pequenas reações e falas fossem certinhas com o tempo da história.
O filme tá cheio de detalhes visuais, tipo sombras, janelas e portas fechadas, que mostram bem essa paranoia de estar sempre sendo observado.
A galera de fora elogiou demais o Wagner Moura, falando que esse é um dos melhores trabalhos dele. Os críticos que viram o filme nos festivais adoraram!